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PT -- LARRY ROMANOFF -- Os Militares dos EUA Declaram Guerra à América

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A operação Whitecoat ocorreu em Fort Detrick, Maryland,
onde os recrutas adventistas do Sétimo Dia se ofereceram para se submeter a testes
de armas biológicas com agentes patogénicos, causadores de doenças.
(Crédito da imagem: Exército dos EUA)

3 de Abril de 2020 

Vou contar uma história que é conclusivamente apoiada por milhares de páginas de provas documentadas e dezenas de Gigabytes de arquivos. Portanto, não vamos ouvir nenhum disparate sobre 'teorias da conspiração'; essa acusação já era antiga há 60 anos e está a esgotar-se.

A história é a seguinte: nos últimos 70 anos ou mais, os EUA, sozinhos entre todas as nações, travaram uma guerra contra os seus próprios cidadãos. O Governo e as forças armadas dos EUA têm um histórico de realizar experiências ilegais, anti-éticas e imorais em incontáveis milhões de civis americanos que foram expostos a procedimentos e a agentes patogénicos surpreendentes. De acordo com uma investigação do Congresso dos EUA, no final da década de 1970, “pelo menos 500.000 pessoas foram usadas como objectos em experiências de radiação, biológicas e químicas, patrocinadas pelo Governo Federal dos EUA nos seus próprios cidadãos”. A verdade autêntica atinge a casa das dezenas de milhões de cidadãos.

Poucos americanos parecem estar conscientes de que os programas de longa duração de experimentação humana do seu próprio Governo criaram uma litania inacreditável de atrocidades humanas, executadas pela CIA e pelos militares, numa população inocente e desinformada, sempre sem consentimento e, na maioria das vezes, com resultados trágicos. Estas experiências incluíram extensos programas de controlo da mente, infecção deliberada com células cancerígenas vivas, sífilis, gonorreia e hepatite, exposição deliberada a forte radioactividade e a muitas formas de agentes patogénicos biológicos, bacteriológicos e químicos. Abrangeram, também, experiências de lavagem cerebral, tortura, electrochoques, agentes nervosos, drogas e hipnose exótica, experiências cirúrgicas incluindo lobotomias e uma ampla série de “pesquisas” farmacológicas, todas realizadas em vítimas civis inocentes, desinformadas e desamparadas, que variam desde bebés recém-nascidos a adultos.

As substâncias usadas - as “ferramentas do seu comércio” – compreendiam: LSD, heroína, morfina, benzedrina, maconha, cocaína, PCP, mescalina, metrazol, éter, gases nervosos VX e Sarin, produtos químicos tóxicos como sulfito de zinco-cádmio e dióxido de enxofre, uma variedade de agentes biológicos, ácido sulfúrico, escopolamina, gás mostarda, isótopos radioactivos e várias dioxinas da Dow Chemical. Eles também usaram electrochoques, estrogénios sintéticos, células cancerígenas, órgãos sexuais de animais transplantados para seres humanos, transfusões de sangue de vaca e muito mais. As doenças transmitidas deliberadamente, englobaram a sífilis, a gonorreia, a hepatite, o cancro, a peste bubónica, o beribéri, a cólera, a tosse convulsa, a febre amarela, o dengue, a encefalite e a febre tifóide. A libertação deliberada de agentes patogénicos nas populações civis incluía a doença de Lyme, a febre hemorrágica e muito mais.

As experiências envolveram a infecção deliberada de pessoas com doenças mortais ou debilitantes, a exposição a agentes  patogénicos biológicos e químicos, experiências com radiação humana, injecção com produtos químicos tóxicos e radioactivos, experiências cirúrgicas, testes envolvendo substâncias que alteram a mente, experiências de interrogatório/tortura e uma vasta variedade de outros. Muitos desses testes foram realizados em crianças e indivíduos com deficiência mental. Em muitos estudos, os sujeitos foram seleccionados deliberadamente entre as minorias raciais pobres. Muitos eram prisioneiros, que não tiveram outra escolha, senão participar. Frequentemente, os sujeitos eram doentes ou deficientes, cujos médicos diziam que estavam a receber tratamento médico, mas foram usados como objectos de experiências nocivas e mortais. Nunca saberemos o número total das pessoas que morreram. Se quiserem algo para vos deixar com dor de estômago, façam uma pesquisa sobre o programa MK-ULTRA da CIA.

Estes programas de pesquisa em seres humanos foram financiados pelo Governo dos EUA e realizados principalmente pela CIA e pelas corporações militares e federais ou militares dos EUA, mas com a total cooperação das principais universidades e hospitais. Eram altamente secretos e, na maioria dos casos, a sua existência não era descoberta senão depois de estarem em operação, durante muitos anos. Passariam muitos anos antes das ordens judiciais, ao abrigo da Lei da Liberdade de Informação, fizessem com que os registos fossem divulgados, mas até então, a CIA e os militares tinham destruído a maioria dos documentos. Foi apenas por erros de arquivo e comunicação que alguns registos desses projectos sobreviveram. Portanto, podemos assumir que as evidências disponíveis abrangem apenas uma parte minúscula das violações e atrocidades cometidas. Muitas dessas experiências continuaram até ao final dos anos 90 e mais além, e muitas pessoas afirmam - e fornecem provas - de que ainda continuam hoje.

A partir de 1950, o Exército dos EUA iniciou um programa de testes de 20 anos que envolveu, pelo menos, 240 ataques de guerra biológica ao ar livre em cidades americanas, incluindo Washington DC e São Francisco, entre muitas outras. Os testes implicaram a libertação de agentes nervosos mortais no Alasca, no Canadá e na Grã-Bretanha e a pulverização de bactérias mortais no Havaii. A CIA libertou bactérias da tosse convulsa perto de Tampa Bay, na Florida, dando origem a uma epidemia na cidade, que deixou dezenas de milhares de pessoas extremamente doentes e que matou muitas outras.

Num longo estudo que continuou até, pelo menos, 1970, a Marinha dos EUA simulou ataques de guerra biológica, pulverizando grandes quantidades de bactérias na cidade de São Francisco, devido à qual muitos cidadãos morreram e inúmeros contraíram doenças graves do tipo pneumonia. Num teste, o Exército determinou que San Francisco tinha recebido uma dose suficiente para quase todos os 800.000 residentes da cidade inalarem pelo menos 5.000 partículas da bactéria Serratia Marcescens. Depois das notícias desse ataque se tornarem públicas, fontes militares insistiram que as bactérias eram “inofensivas”, mas, de facto, as doenças resultantes foram generalizadas, com incontáveis milhares de pessoas a sofrer sérias infecções do trato urinário, infecções respiratórias, pneumonia e outras doenças.

De acordo com as autoridades, essas infecções eram permanentes: “Até hoje, essas bactérias são uma das principais causas de morte entre os idosos da região de São Francisco”. Os tribunais dos EUA até ao Supremo Tribunal declararam que o Governo dos EUA estava imune a acções judiciais. Comportando-se como era de esperar, a comunicação mediática e os historiadores parecem excessivamente tolerantes com a procura do Governo em higienizar toda a História dos EUA.

As forças armadas dos EUA realizaram cerca de 1.000 testes nucleares acima do solo, a fim de determinar os efeitos da radiação numa população. O Serviço de Saúde Pública foi instruído para informar os cidadãos a favor do vento, nos testes de bombas nucleares, que os aumentos dos cancros eram devidos à neurose e Eisenhower ordenou que as mulheres com a doença de radiação, abortos espontâneos, perda de cabelo, leucemia e cancro no cérebro fossem informadas de que estavam a sofrer do “síndrome da dona de casa”.

Um exemplo ainda melhor da natureza insensível e obscena, que sempre ocorreu no Governo dos EUA:

A Kodak começou a receber reclamações de clientes sobre películas embaciadas, cuja causa foi rapidamente atribuída às cascas de milho de Indiana, usadas pela Kodak como material de embalagem e um físico da Kodak descobriu que as cascas estavam contaminadas com radioactividade. Depois disso, o governo dos EUA concordou em fornecer à Kodak informações antecipadas sobre todos os testes nucleares futuros, incluindo a “distribuição esperada do material radioactivo para antecipar a contaminação local”. Infelizmente, só as cascas de milho da Kodak é que receberam notificação prévia.

As vítimas dizem-nos agora: "De facto, o governo alertou toda a indústria fotográfica e forneceu mapas e previsões de possível contaminação. Pergunto, onde estavam os mapas para os produtores de leite? Onde estavam os avisos aos pais de crianças dessas áreas? O Governo protegeu os rolos de filme, mas não a vida dos nossos filhos. Por que motivo é que eles o fizeram, quando tinham todas as informações sobre os pontos quentes e sobre as consequências, e ainda assim não alertaram as pessoas desse país sobre os perigos inerentes às consequências da queda da chuva radioactiva”? Temos de ter pena destes americanos inocentes. O Governo deles não lhes contou porque razão eles eram os porquinhos-da-índia dos testes.

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Larry Romanoff, consultor de administração e empresário aposentado. Ocupou cargos executivos especializados em empresas de consultoria internacionais e possuía uma empresa internacional de importação e exportação. Professor Visitante da Universidade Fudan de Shangai, apresenta estudos de casos em assuntos internacionais a executivos especializados. Romanoff reside em Shangai e, actualmente, está a escrever uma série de dez livros, de um modo geral, relacionados com a China e com o Ocidente. Pode ser contactado através do email: 2186604556@qq.com.


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Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos 
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
Webpage: NO WAR NO NATO


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